Brianna Lafferty, norte-americana que sofria de distonia mioclônica, esteve morta por oito minutos após uma parada cardíaca em um hospital no Texas. Recuperada pela equipe médica, ela contou ao site Daily Star detalhes de sua experiência com a morte, descrevendo-a como uma “ilusão” e revelando uma profunda sensação de paz e consciência além do corpo físico.
“De repente, me separei do meu corpo físico. Não vi nem me lembrei do meu eu humano. Fiquei completamente imóvel, mas me senti plenamente viva, consciente e mais eu mesma do que nunca. Não havia dor, apenas uma profunda sensação de paz e clareza”, relatou Brianna. Ela ainda destacou uma percepção de uma inteligência superior que guia e zela por nós com amor incondicional.
Durante essa vivência, Brianna afirmou ter encontrado seres que não reconheceu como humanos, em um lugar onde o tempo parecia não existir, mas onde tudo acontecia em uma ordem perfeita. “Experimentei o início de tudo e aprendi que o nosso universo é composto por um amontoado de números. Conheci outros seres que não tenho certeza se eram humanos, mas que me pareciam familiares. Isso mudou o curso da minha vida”, afirmou.
Desde então, a experiência transformou sua visão sobre a existência. Para Brianna, tudo o que aconteceu em sua vida, incluindo doenças e dificuldades, tem um propósito maior. “Somos capazes de transformar nossa negatividade em positividade, transformando isso em realidade. Sinto-me empoderada e confio nos acontecimentos da vida, especialmente nos difíceis.”
No entanto, apesar do impacto positivo na mente e no espírito, a recuperação física foi desafiadora. Brianna precisou reaprender a andar e falar, e confessou ter receio de passar por uma nova experiência de quase morte devido às sequelas que enfrentou.
A história de Brianna Lafferty é um testemunho impressionante sobre a complexidade da experiência humana entre a vida e a morte — e uma reflexão sobre o que pode existir além do visível.