Falar da participação das mulheres nas Olimpíadas de Paris 2024, é externar orgulho. Algumas não chegaram ao pódio, outras subiram no ponto mais alto trazendo medalhas de ouro para o Brasil a exemplo da judóca Bia Souza, 26 anos,a primeira a conquistar medalha de ouro, como estreante, e Rebeca Andrade, 25 anos, que sagrou-se a maior medalhista olímpica do Brasil, com seis medalhas, conquistando inclusive o ouro na final de solo da ginástica artística, no dia 5 de agosto.
O sucesso alcançado por Bia e Rebeca, não é apenas uma conquista pessoal, de duas mulheres negras, com histórias de superação. É um marco para o esporte brasileiro. Ambas representam o potencial do país em competições internacionais que transformam vidas pelo atletismo. Isso nos faz acreditar cada vez mais no poder do esporte. Com suas conquistas em Paris, elas não apenas garantiram seus lugares no pódio mas também na história e abriram caminhos para futuras gerações de atletas brasileiros.
Se rebeca já vinha fazendo história em competições internacionais a exemplo das Olimpíadas de Tóquio onde obteve medalhas de ouro e prata, Bia Souza emergiu como uma nova estrela do esporte brasileiro, na modalidade ela está no patamar de outras medalhistas que trouxeram ouro ao Brasil. Nas Olimpíadas de Londres 3012, Sarah Menezes e nas Olimpíadas do Londres-2012, do Rio-2016 Rafaela Silva também foram medalhistas de ouro.
Rebeca, por sua vez, não apenas repetiu o sucesso anterior, mas também superou expectativas. Traz na bagagem o ouro, a prata e o bronze. Sua medalha de ouro foi o resultado de anos de dedicação e superação de desafios, incluindo lesões que quase a afastaram do esporte. A ginasta encantou o público com sua graça e habilidade, mostrando que é possível brilhar sob pressão. Agora em sua galeria mundial ela tem seis medalhas olímpicas na carreira e o total de 11 se somar outros pódios em competições internacionais. Nem os atletas homens tem sua performance em toda história do esporte.
Vale dizer que Rebeca Andrade que hoje é atleta do Flamengo, inspirando as iniciantes, nasceu em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. É filha de empregada doméstica e já dividiu com oito irmãos uma casa de um cômodo. Ela começou a praticar ginástica num ginásio municipal, onde uma tia trabalhava.
Bia Souza é também paulista, de Peruíbe cidade litorânea. É atleta do Esporte Clube Pinheiros. Tem também origem humilde. Seu pai Poseidonio José de Souza Neto, é também judóca e inspirou Bia que começou no judô muito nova aos 7 anos, na Associação Budokan de sua cidade natal.
Todas merecem aplausos
Fica aqui a homenagem do Portal Rosa Choque para todas as atletas brasileiras que com sua força, determinação e paixão pelo esporte, representam o Brasil em diversas modalidades, em Paris, trazendo ouro, prata, bronze do sucesso nas competições. Cada uma delas é uma guerreira, enfrentando desafios e superando obstáculos, contribuindo para a construção de uma história rica e inspiradora no mundo esportivo.
As atletas que trouxeram medalhas na competição por equipe: Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira junto de Rebeca; Rayssa a fadinha e Larissa a pimentinha que foram bronze, merecem também destaques.
Todas estas atletas mulheres vencedoras e as que já venceram por estarem representando o Brasil em Paris, muitas vezes, lutam contra estereótipos e preconceitos, quebrando barreiras e mostrando que são capazes de alcançar grandes feitos. O caminho que percorrem é repleto de sacrifícios, dedicação e amor ao que fazem. Elas são exemplos de resiliência, mostrando que o verdadeiro espírito esportivo vai além das medalhas e troféus.
Cada competição, cada treino e cada esforço conta. As histórias de superação e paixão dessas atletas nos ensinam sobre coragem e perseverança. Elas são uma fonte de inspiração para jovens e futuras gerações, incentivando que sonhem grande e lutem por seus objetivos.
A todas as atletas brasileiras, que representam o nosso país com garra e talento, deixamos nossa profunda admiração e gratidão. Vocês são verdadeiras heroínas, e suas conquistas, sejam elas grandes ou pequenas, são motivos de orgulho para todos nós. Sigam em frente, pois suas trajetórias iluminam o caminho de muitas outras pessoas, além da chama olímpica.