O Dia Nacional do Combate ao Fumo (29) traz consigo várias recomendações de saúde. É importante lembrar que fumar não afeta apenas os pulmões, mas também a pele e até mesmo o psicológico dos usuários.
De acordo com a médica especialista em saúde da pele, Fernanda Nichelle, o cigarro pode estar atrelado a alterações no DNA celular, que podem aumentar as chances do câncer de pele.
“O cigarro é um grande vilão para a pele, ele pode alterar a microcirculação mais superficial. O alcatrão presente no fumo também pode deixar a pele com um tom amarelado, muitas vezes uma característica do fumante.”, a especialista completa.
O psicólogo Alexander Bez, especializado em saúde mental, esclarece que o fumo, convencional ou através de cigarros eletrônicos, é responsável por diversas doenças crônicas.
Alexander desmistifica a ideia de que o ato de fumar alivia sintomas ansiosos: “Na verdade, a falta de nicotina aumenta a ansiedade, dando a impressão de que ao fumar, a sensação irá aliviar. Dessa maneira, interromper o uso é o mais indicado para controlar esses indícios.”
Sobre o processo do vício, Bez explica que a origem de todos vícios está em uma decisão mental, o nosso cérebro precisa conferir uma autorização ao ato pela primeira vez. Contudo, fatores genéticos e psicológicos podem predispor algumas pessoas a desenvolverem vícios de forma mais fácil.
Para combater o vício, o mais indicado é ter uma rotina saudável, com sono adequado, boa alimentação e prática de exercícios, além de acompanhamento psicológico.