Em 1854, a Peugeot era uma fábrica de espetos, condenada a falência. Mas, recebeu a ilustre visita da imperatriz Eugênia de Montijo, que levou um desenho de uma espécie de gaiola feita de finíssimos aros de arame de aço para que fabricassem, tornando a indumentária feminina muito mais leve e mais arejada, a crinolina.
A Peugeot se reergueu, comercializando as peças para milhares de mulheres na época e depois passou a comercializar guarda-chuvas e só em 1904 é que passou a fazer parte da indústria automotiva.
Eugênia de Montijo era imperatriz da França, casada com Napoleão III, foi uma mulher influente na moda, que influenciou e inspirou pessoas. Seu arrumador de malas foi Louis Vuitton, que ao perceber que seus baús arredondados não facilitavam o transporte, decidiu construir malas planas e investiu em comercializá-las, com o apoio de Eugênia. A imperatriz o divulgou na corte para todas as amigas, que passaram a ser suas clientes e a levar a marca Vuitton pelo mundo.
Adriana Telles é consultora de moda e imagem, personal stylist e visagista
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Foto: Varela produções fotográficas