Em Uberlândia, uma decoradora encontrou uma maneira tocante de reverter o destino das flores usadas em suas decorações. O projeto "Por Onde Flor Espalhe Amor", iniciado por Luiza Fiorito durante a pandemia, rapidamente conquistou o Brasil com sua mensagem de carinho e solidariedade.
Luiza, a mente por trás da iniciativa, começou a espalhar buquês acompanhados de cartões pela cidade, levando uma dose de alegria e amor para aqueles que mais precisavam. Hoje, Luiza continua a transformar flores que seriam descartadas após eventos em pequenos gestos de afeto, em parceria com a ONG Fraternidade Sem Fronteiras. Juntas, elas entregaram buquês, marmitas e kits de higiene pessoal para moradores de rua e residentes de comunidades carentes.
O projeto ganhou um novo impulso graças a Luciana dos Santos, fundadora da Ciranda Sistêmica, que se dedica a realizar projetos de desenvolvimento humano, e às voluntárias do grupo. Em uma edição especial, além de preparar kits de higiene, elas também contribuíram com doações em dinheiro para a Fraternidade Sem Fronteiras, que opera tanto no Brasil quanto na África.
Luiza compartilha a emoção de incluir flores nos kits: "Essas mulheres podem esperar uma doação de marmitas ou kits de higiene, mas nunca imaginaram receber um gesto de carinho como uma flor. Ver a reação delas foi profundamente tocante."
A entrega dos buquês revelou a importância desse gesto simples, mas significativo. "A felicidade das senhorinhas ao receber as flores foi indescritível. Elas diziam: 'Que lindo! Minha casa vai ficar muito mais bonita!' A alegria nos olhos delas fez tudo valer a pena," relata Luiza.
A ideia do projeto surgiu quando Luiza, sabendo das ações da Ciranda Sistêmica, solicitou à noiva de um casamento recente que doasse as flores do evento. Essas flores foram então transformadas em buquês pelas voluntárias da Ciranda Sistêmica e da Fraternidade Sem Fronteiras, e distribuídas com muito carinho.
As entregas foram recebidas com surpresas e aplausos. "As beneficiárias estavam acostumadas com kits de higiene e marmitas, mas nunca esperavam ganhar flores. A reação delas foi incrível," lembra Luiza com entusiasmo.