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Cuiabá, 14 de Dezembro de 2024.

Variedade Quinta-feira, 06 de Junho de 2024, 22:53 - A | A

Quinta-feira, 06 de Junho de 2024, 22h:53 - A | A

Fit pantanal

Projeto “(Re)Viva Diamantino” encanta visitantes da FIT Pantanal 2024

Divulgação

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Quem participou da Feira Internacional de Turismo do Pantanal, a FIT Pantanal 2024, realizada de 30 de maio a 2 de junho, teve a oportunidade de conhecer o projeto “(Re)Viva Diamantino”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no estande da prefeitura municipal. Além de folders sobre a iniciativa, que está promovendo a restauração e revitalização de parte do patrimônio histórico local, uma maquete revelou como ficarão alguns desses prédios, chamando a atenção dos visitantes.

O projeto “(Re)Viva Diamantino” foi elogiado por várias pessoas, tanto por aquelas que conheciam a cidade como as que só haviam ouvido falar do município histórico. Diamantino foi fundado em 1728 e fica na Região Turística Circuito das Águas, entre as importantes bacias hidrográficas Platina e Amazônica, e seu passado está ligado à exploração de ouro e diamante no século XVIII.

A iniciativa da FGV é um ambicioso projeto de revitalização do Centro Histórico de Diamantino, que visa não apenas o resgate de sua história e a restauração de seu patrimônio arquitetônico, mas também a promoção da sustentabilidade, inclusão social e impulso ao desenvolvimento econômico. A empresária de Cuiabá Alcimar Moretti, que há mais de 20 anos não ia à cidade, lembrou de detalhes interessantes do local, como o fato de as ruas ainda serem de paralelepípedos, e enalteceu revitalização projetando um aumento da atividade turística.

“Estão fazendo a revitalização? Gente, estão de parabéns, é de suma importância, é memória. Isso aí, a partir do momento que você revitaliza, você humaniza. Vai atrair o turismo da região. É muito boa a iniciativa”, parabenizou.

Para Wisley Santiago Pereira, também de Cuiabá, que visitou o estande com a esposa Ísis Jesus Nunes Rosa, o projeto será importante para revelar a história da cidade e sua cultura, seja para moradores ou turistas. Com família naquela região, em Nortelândia, Alto Paraguai, ele sempre vai à cidade e sente falta de opções que ajudem a conhecê-la um pouco mais. “Quando você visita uma cidade, você quer conhecer um pouquinho mais sobre ela. A história, como foi criada, como é a cultura, como que as pessoas vivem lá”, exemplificou. 

Luzia Borralho Mendes, que mora na capital, mas tem família em Diamantino, reforçou a preocupação. Para ela, projetos como o “(Re)Viva Diamantino” valorizam a cidade e alimentam a autoestima das pessoas. “A gente percebe lá que depois que se criou Novo Diamantino, muita coisa foi para lá e a parte antiga ficou mais desprezada, aqueles casarões antigos caindo. Precisa mesmo fazer essa revitalização”, apoiou.

Já Hevellin Joyce Neves Tavares, que mora na capital, mas é de Campo Novo do Parecis, ressaltou a iniciativa de fazer com que os espaços tenham atividades para a população. “É algo que não é só para quem vem de fora, mas é importante para os moradores. Acredito que para a população é muito importante ter sua história preservada, poder passar e ver os lugares públicos revitalizados, reconstituídos. Com atividades para as crianças, para os moradoras, para as mães de família; ter um lugar de apoio, para buscar conhecimento e poder falar ‘é minha cidade, vamos lá no meu museu’”, salientou.

Hevellin lembrou que Diamantino tem muita história e que ela não é importante somente para os diamantinenses, mas para todo o povo mato-grossense. “É algo que realmente tem que ser falado, tem que ser mostrado, tem que ter essa visibilidade que está tendo agora. Na minha opinião, é maravilhoso o que estão fazendo”, finalizou.

 

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