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Cuiabá, 06 de Dezembro de 2024.

Saúde Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 19:41 - A | A

Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 19h:41 - A | A

Preocupante

Novo estudo alerta para conexão preocupante entre obesidade e doenças cardíacas em mulheres

Pesquisa revela que mais da metade das mulheres acima de 35 anos tem sobrepeso ou obesidade, condições consideradas determinantes para a manifestação de doenças do coração

Divulgação

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 A obesidade, doença crônica reconhecida pela OMS, é um dos principais fatores que influenciam o surgimento de doenças do coração, e a prevalência dessa condição em mulheres alerta para um grave risco de comprometimento da saúde cardiovascular e geral do público feminino. Dados inéditos da pesquisa Meu Peso, Minha Jornada, conduzida pelo Instituto Datafolha em parceria com a Novo Nordisk, revelaram que mais da metade das mulheres acima de 35 anos tem sobrepeso ou obesidade no Brasil, e representam 54% da população com essas condições no país. Durante a menopausa, as alterações hormonais podem levar a um redirecionamento da distribuição de gordura, resultando em um aumento da gordura abdominal, o que por sua vez pode agravar essas disfunções, destacando a conexão entre múltiplos aspectos da saúde feminina.

 

As análises da pesquisa impactam ainda mais ao considerar a relação próxima entre o excesso de peso e as complicações do coração. Isso porque, a obesidade sobrecarrega o funcionamento do órgão e é capaz de alterar seu tamanho e estrutura, ocasionando um aumento da exigência do coração e dificultando o bombeamento sanguíneo. Para as mulheres, ainda que pouco reconhecidas e associadas a esse público, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 35% das mortes entre essa população no mundo, segundo a World Heart Federation – WHF (Federação Mundial do Coração).
 

Uma nova subanálise do estudo SELECT (Efeitos da Semaglutida nos Desfechos Cardiovasculares em Pessoas com Sobrepeso ou Obesidade), apresentada em setembro deste ano no congresso europeu de obesidade, revelou que a semaglutida 2,4 mg oferece benefícios além da perda de peso. Entre esses benefícios, destacam-se as quedas significativas nos níveis de colesterol LDL, triglicerídeos e pressão arterial — fatores cruciais na prevenção de doenças cardíacas, que resultam em uma melhora notável de diversos indicadores de risco cardiovascular. Além disso, o medicamento para o tratamento de obesidade demonstrou capacidade de reduzir em 20% o risco de morte por causas cardiovasculares, infarto do miocárdio não fatal e/ou AVC não fatal independentemente do sexo.
 

Marcela Saturino Caselato, endocrinologista e diretora médica da Novo Nordisk no Brasil, destaca que os resultados do estudo reforçam a importância de tratamentos direcionados para as mulheres. “Nos últimos anos, observamos um avanço significativo no tratamento da obesidade, marcando a chegada de uma nova era, com mais tecnologia e inovação, que permite não só o controle do peso, mas também a proteção cardiovascular dos pacientes. E é necessário um olhar empático à população feminina, visto que as doenças ligadas ao coração podem acometer a saúde da mulher antes mesmo da menopausa, principalmente para aquelas que enfrentam o excesso de peso durante boa parte da vida e apresentam variações físicas e emocionais intensas ao longo dessa jornada. Os resultados do estudo SELECT demonstraram o potencial que a semaglutida 2,4 mg possui de transformar a vida dessas mulheres e de toda população com condições semelhantes, proporcionando muito mais do que uma perda de peso sustentada, como também impactos positivos nos desfechos cardiovasculares e na redução expressiva do risco de desenvolvimento dessas disfunções”.

A especialista reforça que a obesidade e suas comorbidades correspondem a um dos maiores desafios da saúde, tanto no Brasil quanto globalmente, e impacta de maneira significativa a qualidade de vida e aumento da prevalência de doenças crônicas. A manifestação de uma doença relacionada ao coração em decorrência do excesso de peso é comum e merece acompanhamento, em especial ao público feminino, uma vez que os sintomas de infarto e angina, por exemplo, são diferentes para as mulheres e podem resultar em quadros minimizados e atendimento negligenciado. 

Considerando esse panorama e as opções limitadas de tratamento, a chegada da semaglutida no mercado simboliza um avanço significativo no tratamento e prevenção da obesidade e comorbidades associadas, e proporciona qualidade de vida e longevidade aos pacientes.
 

Insuficiência cardíaca

As principais complicações cardiovasculares associadas à obesidade incluindo o infarto do miocárdio e a hipertensão arterial, estão diretamente relacionadas ao agravamento do risco de insuficiência cardíaca, criando um ciclo que compromete a saúde do coração. 

Nesse contexto, a obesidade é um fator-chave no desenvolvimento da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), o que pode ser comprovado tendo em vista que cerca de 80% das pessoas que possuem ICFEP, convivem com excesso de peso. Além disso, de acordo com o estudo GBD 2017, a prevalência de insuficiência cardíaca é maior em mulheres do que em homens, o que ressalta a necessidade de tratamentos direcionados que considerem as diferenças biológicas entre os sexos, visando uma abordagem mais eficaz no manejo da saúde cardiovascular.
 

Em 30 de agosto de 2024, o The Lancet publicou uma nova análise combinada, a partir de dados de participantes, de pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção levemente reduzida ou insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), provenientes dos ensaios clínicos randomizados e controlados por placebo: SELECT, FLOW, STEP-HFpEF e STEP-HFpEF DM.1 De acordo com a análise, a semaglutida levou a uma redução de 31% no risco combinado de morte cardiovascular (CV) ou eventos de piora da insuficiência cardíaca (IC), com uma incidência de 5,4% em pacientes que receberam semaglutida em comparação com 7,5% naqueles que receberam placebo.1 
 

“Considerando a maior incidência de obesidade, os resultados dessa análise combinada são extremamente promissores para a prática clínica, especialmente no manejo de pacientes com sobrepeso ou obesidade, condições já reconhecidas como fatores de risco para doenças cardíacas. Essa relação se intensifica no contexto da menopausa, quando o risco de complicações cardiovasculares aumenta devido a fatores hormonais e ao acúmulo de gordura abdominal”, conclui Caselato.

  

Sobre a semaglutida 2,4 mg

Trata-se do primeiro e único tratamento para obesidade com benefício e proteção cardiovascular comprovados, além de ser, no País, o primeiro e único análogo semanal do GLP-1 aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar pessoas que vivem com obesidade e sobrepeso com ao menos uma comorbidade relacionada ao peso1.

Pesquisas clínicas comprovaram que o medicamento apresenta redução média de 17% do peso, sendo que um terço dos pacientes apresentam redução superior a 20%, além de diminuição de 20% no risco de eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE, que consiste em morte cardiovascular, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral não fatal)1. Também já foi comprovado que a redução no risco de MACE ocorre independentemente da perda de peso desses pacientes4, que se mostrou sustentada ao longo de 4 anos5, com relação positiva de risco-benefício e perfil de segurança consistente4.

Todos os produtos da Novo Nordisk da classe GLP-1 são tarja vermelha e por isso só podem ser vendidos sob prescrição médica.
 

Sobre o estudo SELECT (semaglutida 2,4 mg)

O estudo SELECT (Efeitos da Semaglutida nos Desfechos Cardiovasculares em Pessoas com Sobrepeso ou Obesidade) foi um ensaio multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, e orientado por eventos, projetado para avaliar a eficácia e segurança da semaglutida 2,4 mg em comparação com placebo como um complemento ao tratamento padrão para doença cardiovascular, na redução do risco de eventos cardiovasculares adversos maiores em pessoas com doença cardiovascular estabelecida e sobrepeso ou obesidade, sem histórico prévio de diabetes.2

O ensaio, iniciado em 2018, recrutou 17.604 adultos e foi conduzido em 41 países em mais de 800 locais de investigação.2
 

Sobre a pesquisa conduzida pelo Datafolha

Em agosto, a pesquisa do Datafolha encomendada pela Novo Nordisk revelou que a maioria dos brasileiros (59%) está acima do peso (24% com obesidade e 35% com sobrepeso), mas apenas 11% possuem diagnóstico médico confirmado. Ainda entre este público, 61% afirmam que possuem boa saúde e 42% não apontam qualquer condição de saúde relacionada ao excesso de peso.

No total da amostra, 72% dos brasileiros dizem estar satisfeitos com o próprio peso, mas que 63% dizem que gostariam de mudá-lo – 17% querem ganhar e 46% perder peso.

A pesquisa, que teve abrangência nacional, entrevistou 2.012 brasileiros com idade média de 43 anos. A amostra foi desenhada de forma representativa em termos de gênero, classe social e região do país, e conduzida para explorar as percepções dos brasileiros em relação ao sobrepeso e obesidade.
 

 

Sobre a Novo Nordisk 

Novo Nordisk é uma empresa líder global em saúde, fundada em 1923 e com sede na Dinamarca. Nosso propósito é impulsionar mudanças para derrotar doenças crônicas graves, inspirados pela nossa história centenária relacionada ao diabetes. Fazemos isso sendo pioneiros em descobertas científicas, expandindo acesso aos nossos medicamentos e trabalhando para prevenir e, até mesmo, curar doenças. A Novo Nordisk emprega mais de 64 mil pessoas em 80 países e comercializa seus produtos em cerca de 170 nações. No Brasil desde 1990, a empresa conta atualmente com mais de 2 mil funcionários. Está presente em três estados, com um escritório administrativo em São Paulo (SP), um centro de distribuição em São José dos Pinhais (PR) e um site produtivo em Montes Claros (MG), reconhecido como a maior fábrica de insulinas do Brasil e América Latina. Para mais informações, visite o site e siga nossos perfis oficiais nas redes sociais Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube.

 

 

 




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