A saúde mental nunca esteve em tanto debate quanto atualmente, e isso se deve ao aumento de casos de transtornos mentais em todo o mundo em decorrência de mudanças no estilo de vida e uso excessivo de redes sociais. Mas junto com essa preocupação, também surge um problema, o “auto-tratamento”.
Muitas pessoas ainda não têm total noção de que transtornos mentais, como qualquer outra condição, precisam de auxílio profissional para serem adequadamente diagnosticadas e tratadas, e acabam se auto-diagnosticando e não procurando um especialista.
“Um profissional de saúde mental é essencial para identificar e tratar transtornos mentais, coisas que nunca devem ser feitas por alguém sem qualificação”.
“Um acompanhamento especializado é importante para entender melhor cada situação e oferecer um suporte personalizado”, explica o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento.
Quais condições um médico psiquiatra trata?
- Depressão;
- Transtorno de Ansiedade Generalizada;
- Transtorno Bipolar;
- Esquizofrenia;
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC);
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT);
- Entre outras.
A banalização dos transtornos mentais
De acordo com o Médico Psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, atualmente existem um processo perigoso de banalização de transtornos mentais que afeta também a credibilidade de profissionais.
“Não é incomum achar hoje em dia pessoas que se auto-diagnosticaram com algum transtorno mental com base em informações tiradas da internet e ‘testes’ em redes sociais, isso tem acontecido principalmente com o TDAH, que se tornou um alvo perigoso”.
“Isso gera muitos diagnósticos errados, tratamentos incompletos ou inexistentes e descredibiliza os profissionais por tornar aparentemente ‘fácil’ fazer um diagnóstico”.
“É preciso ter consciência de que um transtorno pode ser muito perigoso se não tratado ou se mal tratado, por isso, sempre deve-se procurar ajuda especializada”, afirma Dr. Flávio H. Nascimento.
Sobre Dr. Flávio H. Nascimento
Dr. Flávio Henrique é formado em medicina pela UFCG, com residência médica em psiquiatria pela UFPI e mais de 10 anos de experiência na área de psiquiatria. Diagnosticado com superdotação, tem 131 pontos de QI o que equivale a 98 de percentil e é membro do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito como pesquisador auxiliar.