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Segundo os dados recentes do levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 130 milhões de brasileiros adultos terão obesidade ou sobrepeso até 2044 se as projeções atuais forem mantidas. Portanto, a busca por soluções eficazes para combater a obesidade tornou-se mais urgente do que nunca.
De acordo com o médico nutrólogo Nataniel Viuniski, especialista em obesidade e membro do Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife, “entre as diversas estratégias nutricionais que podem contribuir para a reversão dessa tendência preocupante estão os alimentos com ‘calorias negativas’ — aqueles que possuem uma boa densidade nutricional mas com baixa densidade calórica e requerem assim mais energia para serem digeridos do que as que fornecem”.
Na prática, o corpo gastaria mais calorias na digestão, absorção e eliminação desses alimentos do que as calorias que eles oferecem, resultando em um déficit calórico. É o caso dos vegetais ricos em fibras, como aipo, pepino, alface, brócolis, abobrinha, tomate e vegetais folhosos (espinafre, couve, escarola etc.).
As fibras ainda influenciam na sensação de saciedade, sendo grandes aliadas no controle do apetite e para o processo de emagrecimento. “Portanto, priorize a inclusão dos alimentos com menos calorias e que forneça micronutrientes e fibras nas refeições principais e nos lanches, contribuindo para o consumo controlado de calorias”, finaliza o nutrólogo.
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