logomarca
Cuiabá, 08 de Fevereiro de 2025.

Moda e Beleza Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 21:10 - A | A

Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 21h:10 - A | A

Inclusão na moda

A nova era da moda e beleza: Inclusividade e sustentabilidade como tendências globais

Divulgação

IMG_0190.jpeg

 Chantelle Brown, modelo canadense que chamou a atenção por virar modelo sem esconder o vitiligo.


Nos últimos anos, a indústria da moda e da beleza tem passado por uma transformação significativa. De um setor frequentemente criticado por padrões irreais e impactos ambientais, surge agora uma nova era pautada pela inclusão e pela sustentabilidade. Marcas e consumidores estão mudando suas prioridades, e o reflexo disso está nas passarelas, vitrines e redes sociais.

A diversidade, antes negligenciada, agora ocupa o centro das atenções. Corpos reais, tons de pele variados e representatividade de diferentes culturas estão moldando campanhas e produtos. Um dos maiores exemplos dessa nova abordagem é Chantelle Brown, modelo internacionalmente conhecida por sua pele com vitiligo. Ela transformou a condição em um símbolo de autenticidade e beleza única, quebrando barreiras na moda. Chantelle, que já estrelou campanhas para grandes marcas e desfilou nas passarelas mais renomadas do mundo, tornou-se um ícone da inclusão. Sua trajetória inspira não apenas o público, mas também a indústria a repensar o que significa ser belo.

Grandes marcas como Fenty Beauty, da Rihanna, abriram caminho com produtos voltados para uma ampla gama de tons de pele, enquanto grifes como Gucci e Valentino passaram a abraçar modelos de todas as idades, tamanhos e gêneros. Essa nova abordagem não é apenas uma tendência, mas uma demanda do público. De acordo com um relatório da Statista, 62% dos consumidores preferem marcas que promovam inclusão em suas campanhas. “A moda deixou de ser apenas estética; é um reflexo do que somos e do que queremos ser enquanto sociedade”, diz a especialista em estilo Camila Torres.

Ao mesmo tempo, cresce a busca por uma moda e beleza mais conscientes. A fast fashion, modelo conhecido por produzir roupas em massa a preços baixos, tem sido cada vez mais contestada devido ao seu impacto ambiental. Em resposta, marcas estão investindo em tecidos reciclados, produção ética e práticas de economia circular. No setor de beleza, o foco está em produtos veganos, cruelty-free e embalagens reutilizáveis.

A mudança não está apenas no que é produzido, mas na forma como as pessoas consomem. O crescimento dos brechós, plataformas de revenda de roupas e cosméticos com refil mostra que o luxo do futuro será definido pela sustentabilidade e pela responsabilidade social. Essa revolução reflete um desejo coletivo de transformar a moda e a beleza em ferramentas de expressão e impacto positivo no mundo. O resultado? Uma indústria mais humana, conectada com o que realmente importa, celebrando as diferenças e cuidando do planeta.




Comente esta notícia