A premissa para essa casa foi a de trabalhar com uma arquitetura sobre a mata atlântica com a intenção de ser vista. Uma completa integração com o paisagismo e a natureza em volta da casa que possuirá o formato de uma gaivota, pássaro conhecido pelas longas asas e por ajudarem a guiar os marinheiros em alto mar, pois, quando são vistas, é sinal de que a terra firma por perto – aqui temos a relação com a segurança, o colhimento -. A saída para o mar foi pensada de maneira poética, como toda a idealização do projeto.
A solicitação do cliente foi de uma casa em que a relação com a água fosse evidente, em que ele pudesse praticar esportes e ter fácil contato com o mar. Pensando nisso, o arquiteto Marcelo Machado idealizou os espaços de entrada e saída de forma que fossem o mais simples possível para se conectarem com as áreas de escoamento para o mar.
O nome escolhido – Casa Gaivota - se deu por se tratar de um projeto arquitetônico que permite tanto o resguardo, quanto convidar também a sair, “explorar o mundo” e voltar para o seu porto seguro, seu aconchego. O escritório teve como um dos pontos de partida oferecer pra o cliente uma proposta de projeto que ele veja como abrigo, sabendo que as pessoas irão se sentir livres para ir e vir, mas também seguras para se sentirem calmas, tranquilas e com muito bem-estar no imóvel.
Dividida em quatro tipos de ambientes, fechado, semiaberto, aberto e a própria natureza em si, o mar e todo o entorno.
Projeto: Studio MEMM
Arquiteto responsável: Marcelo Macedo
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