

Cuiabá - MT, 27-05-2022 às 18:36
Débora Garcia, especialista em fisiologia e bem estar, explica a importância da prática pelas empresas e os benefícios que ela pode gerar
Publicado em: 15-11-2021 20:04hs | Fonte: MF Press Global .
Especialista diz que a pessoa não pode ganhar pouco e ter um bom salário emocional. Os dois devem se somar. | Creditos:
Trabalhar em um ambiente que não se gosta pode ser estressante e extremamente prejudicial à saúde. Não são raros os casos de pessoas que desenvolvem algum tipo de problema por não estar confortável no ambiente de trabalho que é frequentado diariamente. Por isso, é interessante para a empresa e para o empregado, que sejam adotadas medidas subjetivas de melhora da qualidade de vida no ambiente de trabalho.
O salário emocional pode ser uma delas, este conceito abrange o conjunto de fatores emocionais e motivacionais que levarão os funcionários a realizarem um bom trabalho e se manterem na empresa. “Cada empresa pode priorizar algumas características e cabe a cada pessoa entender quais pontos de um salário emocional são mais importantes para ela”, explica Débora Garcia, especialista em fisiologia e bem estar.
É válido ressaltar que o salário emocional é complementar ao salário econômico, ou seja, um não substitui o outro. “A pessoa não pode ganhar pouco e ter um bom salário emocional. Os dois devem se somar”, conta Garcia. De acordo com ela, há uma tendência geral de que as pessoas não se dedicam a um trabalho se a recompensa for apenas financeira. “É comum ver pessoas em cargos de liderança, por exemplo, que abrem mão daquilo porque não há uma sensação de pertencimento, nem uma visão de desenvolvimento. Logo, faltam outros fatores, isso causa desmotivação”, detalha a especialista.
Existem diversos pontos que podem ser pensados estrategicamente para promover um ambiente de trabalho de qualidade dentro das empresas. “Isso tem a ver com o clima organizacional da empresa,pois, profissionais insatisfeitos vão produzir menos. O salário emocional não é um gasto, é um investimento com um olhar humano, que pode se reverter em benefícios para a empresa”, afirma Débora Garcia.
Os principais fatores são:
Autonomia: a possibilidade de administrar os seus projetos
Pertencimento: o reconhecimento e a valorização do grupo
Criatividade: a possibilidade de novas ideias no ambiente
Prazer: ter momentos agradáveis no trabalho
Dominar sua função: o orgulho de apresentar um trabalho bem feito
Inspiração: momentos que geram novas perspectivas
Crescimento pessoal: quando há desenvolvimento humano e individual
Crescimento profissional: quando há um caminho para se tornar um profissional melhor
Propósito: quando o objetivo do trabalho é bem definido e representa algo importante para o trabalhador
Sobre Débora Garcia
Debora Garcia é palestrante, escritora e mentora de meditação. Ministra cursos e mentorias presenciais e online. Atua no mercado corporativo com palestras, treinamentos e consultorias promovendo autoconhecimento, bem estar, inteligência emocional e protagonismo, oferecendo recursos para equilibrar mente e emoções.
Criadora do método “Descomplicando a Meditação” que tem como característica a prática de curta duração, laica e contemporânea, sempre trazendo um olhar científico para a prática meditativa. É também coautora do livro Gestão das emoções no ambiente corporativo.
Formada em Educação Física pela UMESP, especialização em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP. Atuou na área de educação corporal por mais de 10 anos, identificando que as habilidades e inabilidades internas são pontos limitantes tanto no desempenho esportivo como na vida.
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